quinta-feira, agosto 16, 2007

Caros Amigos - Junho 2007


Recebi esse video do meu amigo André.
Antes de tudo gostaria de dizer que:
O que defendo e aplaudo de pé são os atletas. E é extamente por isso que sou fã declarada de competições olímpicas.

Mas, não devemos tapar os olhos diante alguns fatos.


Faça sua conclusão. E se puder, deixe sua opinião.


Lívia Albernaz







segunda-feira, agosto 13, 2007

Parapan 2007

É uma pena que a abertura do Parapan Rio 2007 tenha passado despercebido pela mídia. E pelo público.
A abertura foi realizada ontem, às 13 horas, com um público pequeno.
Tudo bem que a abertura só foi para convidados, mas mesmo assim metade das cadeiras disponibilizadas ficaram vazias.
São 25 delegações, e a brasileira é a maior, com 238 atletas.
A maior esperança de medalhas, é o nadador Clodoaldo Silva.
A disputa por medalhas começa nessa segunda e termina no domingo.
Para saber de resultados e desempenho de atletas acessem o site do Terra e Uol.


História. Disputas paraolímpicas surgiram após 2º guerra

Fonte: Uol


O neurologista britânico Ludwig Guttman pode ser considerado o "Barão de Coubertin" do movimento paraolímpico. Assim como o nobre francês, Guttman foi o idealizador da competição e não economizou esforços para colocá-la em prática.

As Paraolimpíadas foram disputadas pela primeira vez em Roma-1960. Entretanto, 12 anos antes, uma outra competição internacional envolvendo atletas deficientes físicos foi realizada, podendo ser considerada o embrião dos Jogos Paraolímpicos.

Em 1948, na pequena cidade inglesa de Stoke Mandeville, Guttman organizou um torneio envolvendo 16 atletas veteranos de guerra, que sofreram seqüelas durante o conflito. Na mesma época, em Londres, o mundo assistia aos Jogos Olímpicos e Guttman planejava unir as duas competições.

Quatro anos depois, alguns atletas holandeses disputaram a competição organizada por Guttman, que passou a ser chamada de Jogos Internacionais de Stoke Mandeville.

Mas o sonho olímpico de Guttman só se tornaria realidade em 1960, quando Antonio Maglio, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia (Itália), propôs que os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville fossem disputados em Roma, logo após a Olimpíada.

A idéia foi bem recebida pelos organizadores dos Jogos Olímpicos de Roma e, dias após encerrada a competição, Carla Gronchi declarou iniciados os primeiros Jogos Paraolímpicos, com a participação de 400 atletas de cadeiras de rodas de 23 países.

Mesmo com o sucesso dos Jogos Paraolímpicos de Roma-1960, a competição foi desprezada nas duas décadas seguintes, sendo realizadas em locais diferentes dos Jogos Olímpicos.

Em 1984, por exemplo, a competição foi dividida entre duas cidades. Em Nova York, foram disputadas provas das modalidades amputados, paralisia cerebral e deficiência visual. Os atletas cadeirantes competiram em Stoke Mandeville.

Somente em Seul-1988 a competição voltou a ser disputada no mesmo local das Olimpíadas, sendo parte obrigatória do planejamento dos organizadores.
Na década de 1990 é que o movimento paraolímpico conseguiu se organizar na América a ponto de firmar uma estrutura para os Jogos Parapan-Americanos. Alguns outros eventos já aconteciam anteriormente, mas de forma descentralizada, separados por deficiência.

A reunião de todas as provas juntas aconteceu em 1995, quando se realizou simultaneamente três eventos na Argentina: os Jogos Pan-Americanos de Cadeira de Rodas, em setembro, na cidade de Buenos Aires, os Jogos Pan-Americanos para Cegos, em novembro também em Buenos Aires, e os Jogos Pan-Americanos dos Deficientes Mentais, em dezembro em Mar del Plata.

Foi só em 1999, na Cidade do México, que foi montado o Jogos Parapan-Americanos como conhecemos atualmente. Depois, em 2003, a Argentina foi a sede e agora o Rio de Janeiro. É a primeira vez que um Parapan será na mesma sede do Pan.