quinta-feira, agosto 28, 2008

Oksana Chusovitina: Uma ginasta que rompeu barreiras


Equipe campeã Olímpica em Barcelona 92. Da esquerda para a direita: Rozalia (Roza) Galieva, Tatiana (Guselkina) Gutsu, Tatiana Lyssenko, Oksana Chusovitina, Elena Grudneva, Svetlana Boguinskaia (Bogui).

Ginastas como Andreea Raducan, Simona Amanar, Andrea Isarescu, Catalina Ponor, Elena Produnova, Elena Zamolodchikova, Viktoria Karpenko, Svetlana khorkina que tanto encantaram o mundo, já se aposentaram e ainda não chegaram aos 30.

A ginástica olímpica/artística é um esporte curto para uma atleta?

Não é o que a uzbeque Oksana Chusovitina, que chegou a competir pela Ex União Soviética diria. Oksana nasceu em Bukhara, no Uzbequistão, a 19 de junho de 1975.

E hoje, aos 33 anos, representando a Alemanha (país onde passou a treinar) a ginasta me pegou de surpresa ao se apresentar em sua quinta olimpíada! Isso mesmo! A atleta esteve em Barcelona 92 e foi campeã por equipes pela URSS! Oksana virou um exemplo de superação na ginástica. E o mais surpreendente é que a técnica da ginasta supera muita atleta de 16 anos. Além da competitividade, Oksana ainda tem nível olímpico. Tanto que conquistou a medalha de prata no salto em Pequim.

Eu vibrei quando a vi na final do individual geral e mais ainda quando a vi subir no pódio na final por aparelhos. Essa ginasta é um exemplo de garra e muita, muita competência.

As atletas geralmente param precocemente: aos 22, 25 anos...
Com ela não foi diferente. Aos 22 decidiu parar, para se dedicar ao casamento e construir uma família. Ela engravidou e dois anos depois, foi diagnosticado em seu filho leucemia. E por amor ao filho e a luta para salvá-lo, Chusovitina viu como única solução, retornar a ginástica. Seu ato conquistou o mundo e muita gente ajudou. A ginasta voltou aos duros treinos para poder custear o caro tratamento do filho.


- Sou muito grata à ginástica. Quando soube da doença de meu filho, todos no esporte, dos mais diferentes cantos do mundo, me procuraram. Criaram um fundo para me ajudar a pagar o tratamento - diz Oksana. - Ao decidir seguir na ginástica, e competir em alto nível, eu arrumei uma forma de agradecer a todos que me ajudaram naqueles dias ruins.


Um exemplo não somente como mãe, mas a atleta é vista como uma guerreira por suas adversárias que simplesmente a admiram e a aplaudem. E o filho dela? Hoje tem oito anos e graças a garra da mãe, está totalmente curado. E Oksana parece não ter limites...ela quer ir mais longe!

E ela pode!

Alisher, o filho da ginasta que hoje está curado da leucemia.



3 comentários:

Impasse Livre disse...

Cara , não gostava de ginastas até a luiza parente, pra mim a precurssora desse esporte no Brasil. sem mídia, sem investimentop, foi ela quem abriu caminhos poara essa geração atual, assim como O bebeto de freitas e o bernard no voleibol o fizeram,e o Oscar e o Cariuoquinha no basquete. a diferença é que o basquete não aproveitou a toada e os outrops tiveram administrações eficazes, bem geridas em prol do esporte!1 belo post...livia, pena qvc é cada vez mais flamengo!rs
cd vc ...tá sumidinha, hein?

Leandro disse...

Acompanhei as olimpíadas até com uma certa atenção, mas não soube disso!! Estou aqui de queixo caído. Aos 33 anos Oksana Chusovitina competiu contra garotinhas de 16 anos e ainda por cima conquistou uma medalha de prata?!?! É um grandioso exemplo de superação e amor pelo esporte e pelo filho. Belo exemplo de mãe e atleta.
Beijo

Anônimo disse...

Que história linda. Nunca ouvi falar dessa ginasta!