sábado, abril 28, 2007
Stotóck Car
Em conversa com meu amigo gremista, Marcos Redlich, ele me aconselhou fazer desse blog, algo “menos carioca”.
Compreendo a posição dele. E se o objetivo que tenho com meu blog é atingir o flamenguista, gremista, o apaixonado por esportes olímpicos, automobilismo e outros, é hora de mudar a cara.
A falta de tempo me impede em atualizar sempre. Portanto, a partir de hoje, o Marcos estará aqui para fazer suas ricas contribuições sobre automobilismo. (Ele manda bem, vale conferir!)
Aproveitem e comentem!
Lívia Albernaz
Semana passada começou a Temporada 2007 da Stock Car, nunca, na história da maior categoria do país houve tanta exposição dos pilotos, carros e patrocinadores (haveria mais, se a Globo resolvesse ter vergonha na cara e parar de chamar os carros da A. Mattheis/Medley, de “Os carros azulinhos”, e os da RC Eurofarma de “os carros amarelinhos”), nunca houve tantos pilotos, e também nunca houve tantas polêmicas...
Pra começar com a regra da classificação: dos 50 carros, por questão de segurança, apenas 38 podem largar, até aí, tudo bem (para circuitos como Londrina e Tarumã deveria ser menos ainda, mas, isso não vem ao caso agora), mas, a parte ruim vem agora: os 25 melhores colocados da Stock 2006 (quantos melhores, não?!) mais os 2 primeiros colocados de Stock Light (Categoria de acesso da Stock Car) do ano passado tem vaga garantida, não importando se fizeram o pior tempo. Ou seja, são 11 vagas para 23 pilotos, entre ele pilotos que já estiveram na Fórmula 1, como Enrique Bernoldi e Ricardo Zonta (que ainda é Piloto de Testes da Renault, equipe campeã das temporadas 2005/2006).
Além disso, esportividade e profissionalismo estão rareando na categoria. Como pode uma categoria que se diz a maior de um país oito vezes campeão de Fórmula 1 não ter que repetir a largada três vezes, por que os pilotos não conseguem ficar lado a lado na largada lançada?! O que dizer de um Pole Position que se toca com o segundo colocado e quase roda na volta de apresentação, e ainda diz que o fez de propósito?! É óbvio que em uma corrida de carros com rodas cobertas (eu ia escrever turismo, mas a Stock não é turismo, outro dia explico o porquê) sempre há “totós”, ou toques, se preferir, mas quando os toques começam a ser feitos por maldade ou imperícia/afobação, s comissão de pista tem que agir, punindo os responsáveis, isso sem contar os carros de serviço na hora dos resgates dos carros acidentados, que “desfilavam” na pista, sem nenhuma preocupação com a segurança.
Para terminar a minha “Sessão Enxaqueca”, ainda há o que dizer da péssima transmissão: perderam simplesmente a parte mais importante da corrida, onde o estreante Daniel Serra escapou na Curva do Laranjinha e deixou a “porta aberta” para Ricardo Maurício e Felipe Maluhy, respectivamente 1º e 2º colocados da corrida, deixarem o filho do tri-campeão Chico Serra no degrau mais baixo do pódio. Não bastasse isso, desde o começo víamos no gerador de caracteres nomes como “Carlão”, “Guto”, convenhamos, em um ‘GC’, deveriam ser mais profissionais e usar os sobrenomes, ou pelo menos os nomes, não apelidos. Sem contar o clima “Cacá Bueno é o Brasil” que reina na Globo, que até faz com que se cresça a antipatia por este ótimo piloto.
A Stock Car é uma grande categoria, mas tem muito a melhorar, descer do pedestal de “Categoria mais importante do automobilismo brasileiro” e descobrir os seus erros, para que a categoria realmente mereça o título que tanto reclama.
Marcos Redlich
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3 comentários:
eh a mafia esta tb no automobilismo...
isso mesmo. O legal é ampliar o blog e nao falar só de menguinho hehehehehe
o cara escreve bem...
bjo
LEGAL ESSE BLOG!
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